Reconto
O conto está
terminando, o último parágrafo já se iniciou faltam apenas algumas poucas
frases para serem lidas.
Agora ela diminui
o ritmo da leitura a fim de fazer o tempo parar nos últimos pontos e vírgulas, ansiando
ainda ver um ponto de exclamação ou de interrogação o que poderia render-lhe
ainda algumas frases a mais ou quem sabe um parágrafo extra.
A menina passa os
olhos sobre as primeiras linhas e já sente saudades de todos os prantos, de todas
as risadas, de todas as perguntas, de todas as respostas, todos os textos,
todas as canções e composições. Além é claro da expressão “Meu Anjo”, era assim
que aquele homem encantador de olhar iluminado e sorriso lindo a chamava por
força de expressão.
Ela não era dele
e nem tão pouco anjo, mas era exatamente assim que ele a fazia sentir, um anjo,
dele. É para ele que ela dedica esse conto.
Como diz o amigo Carlos Drummond: “As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão, mas as coisas findas muito mais que lindas essas ficarão.”
Então a menina chega a conclusão que o melhor de tudo isso é ter um conto pra contar...
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